Covid-19
Tendo em conta as recomendações implementadas pela Direcção geral de Sáude (DGS), Intiholidays comprometeu-se a implementar e a seguir rigorosamente os protocolos de segurança. Estes procedimentos foram adaptados de acordo ao tipo de actividade que a empresa exerce.
3. O QUE FAZER NAS PROPRIEDADES QUE GERIMOS
NÃO ESQUECER: SOMOS HOSPITALITY
A nossa primeira missão é garantir que as pessoas sejam bem recebidas. Os nossos hóspedes vêm para Portugal para passar bons momentos e não para passar os dias em stress só a pensar nos riscos de contrair o CORONAVÍRUS.
Temos a obrigação de informá-los de forma preventiva, mas a nossa missão é fazê-los sentirem-se bem e, acima de tudo, apoiados enquanto estão no nosso país. O espírito do AL “mais de que um alojamento, é como ter um amigo na cidade” nunca fez tanto sentido.
Assim, as primeiras recomendações e mais importantes são:
- Evitar medidas de prevenção desproporcionais que causem um ambiente hostil ou de desconforto nos hóspedes como, por exemplo, recebê-los com máscaras.
- Tratar o assunto com naturalidade, como uma informação importante, entre outras, a dar aos hóspedes. Afinal, em termos de prevenção é tão importante ensiná-los a trabalhar com a placa de indução do fogão para evitar acidentes, como falar do COVID19.
- Passar acima de tudo confiança. Mostrar que existe um sistema de saúde nacional que é universal e que podem contar com o nosso apoio como anfitriões.
PROCEDIMENTOS DE PREVENÇÃO NO CHECK-IN
Uma vez que o check-in pode propiciar um contato de proximidade, a primeira recomendação de prevenção é procurar criar formas de “self check-in” através de acessos das portas por códigos ou colocação de cofres com chaves. INTIHOLIDAYS poderá facilitar e disponibilizar o “Self Check-in” quando solicitado antecipadamente e de acordo com os procedimentos internos da empresa para o efeito.
Nestes casos ter em conta que:
- Self check-in não pode nunca significar ausência, deixar o hóspede por sua conta sem acompanhamento. Mais do que nunca os hóspedes precisam de orientações e apoio.
- Caso o sistema de acesso seja automático é aconselhado pedir ao hóspede que comunique assim que conseguir entrar no alojamento.
- E, logo a seguir, ligar para transmitir por telefone ou mesmo Skype as orientações normais do apartamento e as recomendações em relação à crise do COVID-19.
- Reforçar os manuais, sinaléticas com informação sobre o COVID-19, medidas de prevenção, o que fazer em caso de ter sintomas ou suspeita de infeção
- Nestes casos de self check-in é preciso também lembrar de incluir nas rotinas de limpeza os teclados de acesso e cofres, já que os mesmos estão instalados muitas vezes fora da unidade.
INTIHOLIDAYS DÁ A PREFERÊNCIA AOS CHECK-INS PRESENCIAIS
1. PREVENÇÃO NO CHECK-IN PRESENCIAL
Caso tenha de fazer check-ins presenciais e tendo em conta que a principal forma de propagação do vírus é por contato direto, é no check-in presencial que devem constar os principais cuidados em termos de prevenção, tanto para os hóspedes como para o titular ou funcionários do AL.
Algumas orientações, em especial no caso de hóspedes que provenham de regiões afetadas:
- Se o check-in for presencial, de forma subtil, deve evitar o contato direto com os hóspedes, nomeadamente, evitar cumprimentar com aperto de mãos.
- É uma situação delicada, pois pode ser extremamente constrangedor ou mesmo ofensivo, no caso de o cliente esticar as mãos e o anfitrião, recusar-se a cumprimentá-lo.
- Se acontecer algum contato físico não é motivo de ansiedade. Basta evitar levar as mãos a boca, nariz e olhos e lavá-las assim que puder.
- Dica: uma forma subtil de evitar o aperto de mãos é estar com as mãos ocupadas ao receber os hóspedes e cumprimentá-los logo verbalmente.
- Não é aconselhado o uso de qualquer tipo de máscara no check-in.
- Primeiro, porque de acordo com as recomendações das organizações nacionais e internacionais de saúde, as máscaras só devem ser usadas por pessoas infetadas que apresentem sintomas de COVID-19 ou que tenham tido contato com os mesmos, ou ainda por profissionais de saúde.
- Além disso, do ponto de vista do Turismo e tendo em conta a cultura nacional onde não há qualquer hábito de uso generalizado de máscaras, cria uma péssima impressão.
- No fim do check-in (e já fora do campo de visão dos hóspedes), lavar as mãos.
- Caso tenha havido contato físico com os hóspedes, evitar colocar as mãos na cara, boca, olhos antes de lavá-las. Seguir sempre o método completo de limpeza das mãos praticado pela DGS e que deve durar 20 segundos ou mais.
- Se o sabonete e a água não estiverem facilmente disponíveis, use um antisséptico de mãos à base de álcool com pelo menos 70% de álcool. Nota: pode ser uma boa medida, os responsáveis pelo check-in terem sempre consigo algum gel desinfetante, já que estão regularmente em contato próximo com os hóspedes.
- Garantir que todos os hóspedes estrangeiros preenchem o boletim obrigatório do SEF, sem exceção.
- Assim, caso seja identificado alguém infetado no grupo ou em pessoas do círculo de relacionamento dos mesmos, as autoridades poderão identificar com precisão e de forma rápida quem são as pessoas em risco de infeção.
- Este procedimento já é obrigatório por lei, por isto basta cumpri-lo, não é preciso associar o procedimento à crise do coronavírus.
- Não só por causa da prevenção do COVID19, mas para outras emergências, muitos titulares pedem o contato telefónico de mais de um hóspede e em alguns casos pedem inclusive um contato de familiar ou amigo que não esteja presente na viagem (como fazem algumas companhias aéreas).
2. INFORMAÇÃO A TRANSMITIR AOS HÓSPEDES NO CHECK-IN
Durante o check-in, de forma natural, mencionando que faz parte de uma campanha de prevenção, entre outra informação que ache oportuna, é sugerido transmitir as seguintes instruções ao hóspede:
- Que o sistema de saúde nacional é aberto e universal e que foi criado um protocolo especial para informação e apoio sobre o Coronavírus.
- Informar que em caso de dúvida, o primeiro passo não é ir direto ao hospital, mas sim entrar em contato com a linha de apoio do SNS24 ou ligar para o seu anfitrião.
- Mostrar e relembrar onde estão as informações no nosso guia de boas-vindas disponibilizado em formato digital e enviado 14 dias antes da chegada de cada hóspede.
- Dar o contato do responsável do AL para qualquer apoio sobre o tema.
PROCEDIMENTO EM CASO DE HÓSPEDES COM SINTOMAS OU SUSPEITA DE INFEÇÃO
Quais os casos aplicáveis?
- Se apresentarem algum dos sintomas da doença: febre, tosse, dificuldade em respirar eventualmente acompanhada de dor de cabeça e dor no corpo.
- Se, durante a estadia, forem informados que alguém com quem tiveram contato próximo nos últimos dias teve confirmação de infeção pelo COVID19.
Qual a recomendação para estes casos:
- Segundo a DGS as pessoas não devem ir diretamente ao hospital ou centro de saúde, e sim ligar primeiro para a linha SNS24 (Tel. 808 24 24 24).
- O contato por parte de estrangeiros com esta linha pode apresentar desafios, seja pelo próprio acesso à linha por telemóveis estrangeiros, seja pela dificuldade de comunicação com os profissionais de apoio da linha.
- É fundamental, por isso, que na informação com o número desta linha dada aos hóspedes também seja facultado um contato direto de um responsável do AL que possa em caso de dificuldade apoiar o hóspede.
- Além de outras vias, é recomendável que o no folheto ou documento onde consta o número do SNS24 também seja incluído o contato de emergência do responsável do AL, bem como a morada completa do imóvel caso o serviço de saúde peça.
- Segundo indicações da DGS, há pessoal na linha preparado para prestar apoio em outros idiomas ou pelo menos em inglês.
- Se apenas um ou alguns elementos do grupo apresentar sintomas, na medida do possível sugerir de imediato que o mesmo fique num quarto ou dependência separado dos outros.
Dicas de como ultrapassar alguns dos obstáculos no contato com a linha do SNS por parte de hóspedes estrangeiros:
- É possível que o hóspede não consiga ligar para a linha de um telemóvel estrangeiro, pois trata-se de um número 808.
- Sistemas como o Skype e muitos outros serviços internacionais online também têm o mesmo impedimento.
- Neste caso, o sugerido é que se o hóspede não tiver acesso a outro telefone, entre em contato com o responsável do AL para pedir ajuda no contato com a linha do SNS.
- Neste ponto foi detetado, por enquanto, outro potencial problema: os assistentes da linha só podem dar orientações se a pessoa que faz a chamada estiver ao lado do potencial doente, o que significa que pode não resultar ligar em nome do hóspede e retransmitir em seu lugar a situação.
- Dica: uma alternativa é temporariamente reencaminhar para a linha SNS 24 as chamadas de outro telefone móvel que o responsável do AL tenha à disposição, e que de preferência, não seja o número de contato principal do responsável do AL com o qual o hóspede comunica.
- Pode então, pedir ao hóspede para ligar para este outro número e assim a chamada irá ser reencaminhada para o SNS24 e o hóspede poderá falar diretamente com os assistentes da linha como previsto no protocolo.
PROCEDIMENTO DE AVALIAÇÂO
São os profissionais da linha do SNS24 quem irão fazer o despiste e indicar as medidas a tomar de acordo com o diagnóstico de risco da situação.
Para ver os procedimentos de avaliação dos profissionais da linha SNS24 pode consultar o seguinte documento da DGS para a hotelaria e Similares a partir da página 48:
Mas em linha gerais, os serviços poderão chegar à conclusão de que:
- É um caso suspeito não validado, mas de acordo com o grau de risco podem fazer diferentes tipos de recomendação em termos de isolamento e prevenção.
- É um caso validado, nesta situação a pessoa deve permanecer num ambiente isolado (ver abaixo áreas de isolamento) e aguardar a chegada da equipe do INEM.
- Ainda não houve casos de turistas infetados em Portugal em alojamento local , cujas características são bem distintas da hotelaria, por isso, ainda há alguma dúvida de como as autoridades irão reagir e que orientações irão dar para um caso não validado, já que a pessoa suspeita de infeção está de passagem e pode não conseguir ou querer fazer o período de 14 dias de quarentena.
Deve orientar o hóspede para deixar os dados do responsável do AL como pessoa alternativa de contato e pedir para o hóspede ligar imediatamente a seguir ao contato com a linha do SNS24 para reportar a conclusão da avaliação.
ÁREAS DE ISOLAMENTO
Todos os estabelecimentos e empresas devem definir uma área de isolamento para que as pessoas suspeitas possam aguardar com segurança e conforto à chegada das autoridades de saúde.
- No caso do AL nas modalidades “moradias” e “apartamentos”, o isolamento é mais simples já que a propriedade é de uso exclusivo do hóspede.
- Neste caso, deve ser sugerido apenas que se possível a pessoa com suspeita de infeção fique separada dos outros membros do grupo numa dependência à parte e bem ventilada para o exterior, preferencialmente um quarto ou mesmo a sala.
- Nesta dependência, os acompanhantes do doente devem ser orientados a providenciar recursos básicos de conforto como água, um telefone ou telemóvel para comunicação, um lixo com saco plástico e de preferência com abertura manual (podem por exemplo buscar um da cozinha ou casa de banho), se possível TV e acesso a internet para providenciar algum entretenimento durante a espera.
O QUE FAZER EM CASO DE INDICAÇÃO DE QUARENTENA
Se não for recomendado que o paciente seja encaminhado pelo INEM a uma unidade de saúde, mas sim que o mesmo fique em quarentena, podem surgir uma série de questões e dificuldades.
Não há uma regra certa para estes casos num AL, mas tudo passa por analisar e discutir com o hóspede e ter em conta algumas situações:
- Qual foi o grau de risco determinado pelo atendimento na linha de saúde e qual foi a recomendação?
- Quais são os outros elementos que compõem o grupo? Há pessoas de grupos de maior risco? Que tipo de contato tiveram?
- Será mais indicado ficarem hospedados em outro local diferente da pessoa que deve ficar de quarentena?
Caso o hóspede tenha de ficar de quarentena e esteja interessado e disposto a ficar na unidade, é preciso ter em conta o seguinte:
- Há outras reservas ou compromissos com o imóvel já agendados? Será possível mudá-los?
- Estará o hóspede disponível para pagar os dias de quarentena? Qual será o preço?
- É preciso falar abertamente com o hóspede sobre estas questões para tentar chegar a um acordo.
- Deve indicar uma pessoa no grupo dos hóspedes para ser o elo de ligação com o responsável do AL e obter o telefone e outras formas de contato desta pessoa.
Se não houver acordo ou a casa não tiver disponível para a quarentena, o que fazer?
Neste caso, o melhor é contatar a embaixada dos país do hóspede, expor a situação e pedir ajuda.
TIPO DE APOIO QUE PODE SER PRECISO DAR AOS HÓSPEDES
Em caso de suspeita de infeção e quarentena pode surgir a necessidade de prestar vários tipos de apoio aos hóspedes, tais como:
- Apoiá-los no contato com o Serviço de Saúde (SNS24) conforme mencionado acima ou mesmo de ficar como contato alternativo.
- Caso os hóspedes tenham de ficar em isolamento na unidade pode ser preciso apoiá-los localmente na obtenção de comida ou aquisição de medicamentos e proteção, produtos de limpeza.
- Se o titular/responsável do AL não viver na mesma cidade deve encontrar alguém no local para apoiar nestas tarefas ou mesmo disponibilizar o contato de empresas de entrega de comida ou produtos em geral, mas informando-os sempre da situação para evitar contato direto.
- Na prestação deste apoio, tendo em conta que já são casos sintomáticos ou suspeitos evitar o contato físico ou estar muito próximo sem proteção. Neste caso sim é justificável o uso de máscara.
- As estadia forçosa a seguir à data prevista de saída do Alojamento local reservado será da inteira responsabilidade do hóspede presente na propriedade ou da pessoa que reservou.
- Em caso de ter que realojar o hóspede seguinte, estes gastos serão também da responsabilidade do hóspede que está a ocupar o respetivo AL. (inclui possíveis indemnizações).
- INTIHOLIDAYS fará tudo para mínimizar o(s) incidente(s) mas jamais poderá ser responsabilizada.
PRODUTOS A TER EM STOCK E DISPONIBILIZAR AOS HÓSPEDES
Deve ter em stock um kit básico de higienização que inclua pelo menos os produtos mencionados abaixo e outros que achar indicados.
Este kit pode ficar guardado num lugar mais escondido dentro da unidade para ser disponibilizado em caso suspeita de infeção:
- Desinfetante das mãos à base de álcool
- Toalhetes de papel
- Máscara(s) cirúrgica(s)
- Luvas descartáveis
- Termómetro